Taekwondo: o esporte mais "democrático" do programa olímpico

Um esporte em que Gabão, Mali e Afeganistão são favoritos ao pódio já mostra que é "diferente" dos demais. No mínimo, podemos dizer que é o esporte mais democrático do mundo olímpico. Jordânia, Senegal, República do Congo, Peru e Chipre brigam pelo pódio, até com mais chances que Itália, França, Alemanha ou Estados Unidos.

É claro que o atletismo tem mais nações no pódio. Mas, são quase cinco vezes mais medalhas entregues na modalidade (141 contra 32). É algo diferente, no atletismo três atletas do mesmo país podem disputar a mesma prova, mas acho que a comparação é válida. No Mundial de atletismo de 2013, 39 países subiram ao pódio. No Mundial de taekwondo, 26 países foram laureados.

Vamos falar um pouco dos números das Olimpíadas. Com apenas oito categorias, ou seja, 32 medalhas distribuídas, 21 países ganharam medalha.  É impressionante a variedade de países. Em Londres, por exemplo, Afeganistão e Gabão foram ao pódio.

Falar em favoritismo no taekwondo também é complicado. Os três primeiros colocados do ranking da categoria até 58kg não medalharam neste Mundial da Rússia. No feminino, a campeã da categoria até 46kg foi a 14ª do ranking. Cada categoria tem entre oito e doze candidatos ao pódio.

O Mundial segue na Rússia. Já tivemos duas categorias que definiram as medalhas, e outras duas em que os atletas estão nas semifinais e lutam as decisões amanhã. Ou seja, já sabemos o nome de 16 medalhistas. Esses, vieram de 12 países diferentes. Além disso, outras muitas nações ficaram na quinta posição, a um combate do pódio: México, Argentina, Afeganistão, Chipre, Alemanha, França, Mongólia, Grã Bretanha, Peru, Jordânica e República do Congo.

G1.com 
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