Bruno está na capital para treinar com mestres mais experientes. Dono de grande flexibilidade e vigor físico, o jovem dribla a dificuldade de aprendizagem e a menor força muscular.
A confiança é tanta que Bruno já coordena parte dos treinos com o aval do professor.
- Ele fica fazendo alongamento e aquecimento para os outros alunos e quando eu volto ele pede para ficar um pouco mais - diz o professor Átila Moura.
Enquanto ouve a fala do mestre, o aluno abusado interrompe e deixa claro, de forma bem humorada, que planeja praticar o esporte ainda por muito tempo.
- Eu vou pegar a faixa do professor.
Rumo a Europa
- Eu vou pegar a faixa do professor.
Rumo a Europa
Bruno já venceu algumas competições nacionais que disputou, mas neste momento prepara para a mais importante até então. No final de fevereiro, ele viaja para a Áustria, onde vai competir em um torneio contra outros atletas que também têm síndrome de Down.
Alguns países já organizam competições exclusivas para pessoas na condição do jovem. No entanto, a modalidade nas Paralimpíadas se restringe somente a atletas amputados. Mesmo assim, os treinadores acreditam que é possível sonhar com a participação.
Alguns países já organizam competições exclusivas para pessoas na condição do jovem. No entanto, a modalidade nas Paralimpíadas se restringe somente a atletas amputados. Mesmo assim, os treinadores acreditam que é possível sonhar com a participação.
- A gente vai fazer um trabalho através da federação para ver se em 2020 a gente consegue levar ele para a Paralimpíada - vislumbra o Mestre Sobrinho.
Exemplo
Exemplo
Se no tatame Bruno dá show, em casa ele também é a estrela. Para Carlos Alberto, pai do atleta, o filho é um exemplo de superação a ser seguido e admirado.
- A gente tem mesmo é só aprender com ele porque ele nos ensina a viver. A gente tem mais é que a apreender. Ele é um exemplo.
- A gente tem mesmo é só aprender com ele porque ele nos ensina a viver. A gente tem mais é que a apreender. Ele é um exemplo.
Brincalhão, ele também cativa a todos durante os treinos.
- Ele emociona a gente porque na hora em que ele chega à academia, todo mundo fica alegre. No dia em que ele não vai à academia, é uma tristeza - diz o professor.
- Ele emociona a gente porque na hora em que ele chega à academia, todo mundo fica alegre. No dia em que ele não vai à academia, é uma tristeza - diz o professor.
29/01/2015 GloboEsporte.comGoiânia
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