Os três-lagoenses foram avaliados em Volta Redondos (RJ), no último dia 11, por seis mestres. Aprovados, preferiram trocar de faixa por aqui. O teste não é nada fácil.
Primeiro é necessário mostrar domínio pleno dos movimentos da arte marcial. Em seguida, três formas de defesa pessoal são testadas contra outros atletas escolhidos pelos mestres. Cada um é avaliado também em quatro lutas e, por fim, é necessário quebrar sete telhas empilhadas. “Foram três meses de treinos diários e intensa dedicação. É uma honra muito grande essa conquista, já que você tem que deixar muita coisa de lado, até sua família”, contou Celso, que completa o curso de Educação Física ano que vem.
O contador Edeílton chamou a atenção para o futuro deste esporte, que é olímpico, em Três Lagoas. “De certa forma, agora temos uma responsabilidade maior em ensinar a arte por aqui, já que quando treinávamos, não existia nenhum faixa preta na cidade”, frisou.
ANSIEDADE
Edeílton revelou também o sentimento que predominou durante o exame de faixas. “Sentimos muita ansiedade e nervosismo. Demos o nosso melhor. Quando aprovados, foi um alívio grande. Mas provamos para nós mesmos que temos capacidade. A emoção maior, porém, foi na troca de faixa”.
O taekwondo é praticado hoje em Três Lagoas por cerca de dez pessoas. Chegar a faixa preta é extremamente difícil, tanto que novos casos devem demorar. “Esse momento de novo em Três Lagoas só daqui a oito, dez anos”, explicou Celso. Além dos três-lagoenses, cerca de 200 atletas trocaram as suas respectivas faixas, de diversas cores, no evento carioca.
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